A Vila do Coronado

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BEM-VINDO À VILA DO CORONADO

Coronado (São Romão e São Mamede), oficialmente União das Freguesias de Coronado (São Romão e São Mamede) é uma freguesia portuguesa do concelho da Trofa, com 9.77 km² de área e 9 119 habitantes (2011). É a segunda maior freguesia do concelho da Trofa.

 É Vila desde 24 de julho de 1997 e foi constituida freguesia em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional [1], pela agregação das antigas freguesias de São Romão do Coronado e São Mamede do Coronado.

A sede da freguesia situa-se na povoação de São Romão do Coronado.

Dizem alguns autores que o nome Coronado terá aparecido, por aqui se ter sepultado um soldado romano de nome Corona. A tradição oral refere a existência de um cemitério romano ladeado por um rio, o rio Mamôa. Poderá ser, também, a consagração de um certo tipicismo geográfico (aldeia em forma de coroa - "coronna").

 


Com a união das Freguesias, a Vila do Coronado é uma das Freguesias que faz com que o Concelho da Trofa seja bastante conhecido pelo seu contraste territorial, ou seja temos os campos verdejantes e extensos da extinta Freguesia de São Mamede com a produção do milho que faz com que as suas paisagens sejam ainda mais belas, entre a época de maio e outubro, mas também no verso da medalha existe um outro cenário mais urbano, pois temos os altos edifícios e bastantes serviços da extinta Freguesia de São Romão.

O rural e o urbano são de mais evidentes nesta Freguesia.

Mas tudo isto dá um cenário único e aprazível a esta Vila, tonando-a especial.


    Fonte Wikipédia


A Vila do Coronado situa-se no extremo sul do Concelho, fazendo fronteira com as Freguesias de Covelas, Santiago de Bougado, Muro e com as Freguesias Maiatas de Santa Maria de Avioso, Silva Escura e Folgosa.

É muito difícil determinar com maior ou menor exatidão quando tudo começou. Sabe-se que a meio da Freguesia, existiu uma Mamoa (construções sepulcrais pré-históricas), Coronado, desde o início da sua existência, sempre atraiu os homens, pela fertilidade das suas terras.

Apesar da falta de documentação, está fora de dúvida que o povoamento desta região data de épocas bem mais remotas, do século III ou IV, quando a paisagem agrária romana passou a dominar toda a zona, ou se bastante antes de Cristo como o atestam diversos testemunhos de natureza arqueológica.

A Freguesia, distribuída por uma colina de pouco declive e por uma grande parte da Vila, sempre reuniu as melhores condições geomorfológicas para atrair as populações. O clima, a textura dos solos e a densa vegetação existente eram as condições ideais para o desenvolvimento da prática agrícola, mas para isso foi necessário um trabalho de grande paciência, para transformar as costeiras dos montes e os vales inundados em campos produtivos.

O termo “Vila” sobreviveu a todas as invasões e devastações posteriores até chegar quase à fundação do Estado Português. A comprová-lo, existe o documento datado de 1013, uma doação de Dona Unisco Mendes, dos mosteiros de Leça do Balio e de Vermoim, ao Abade do Mosteiro de Vacariça de nome Tudeio, ao de Vermoim, refere entre outras coisas “ que concede todas as suas pertenças na Vila do Cornato com a Igreja que tem por orago São Mamede e São Romão”.

Ninguém sabe se nesta altura São Mamede e São Romão já eram paróquia ou Freguesias. Nesta altura as duas palavras significavam o mesmo, o termo Freguesia, antes de ter o significado atual, circunscrição com autonomia administrativa, significava o mesmo que paróquia, a comunidade dos fiéis. De “filli ecclesia” (filhos da Igreja), derivou a palavra Freguesia.

Em 1046, aparece um novo documento, confirmando a doação referida ao Abade Tudeio, onde se fala de várias herdades e lugares, como São Mamede do Coronado e São Romão do Coronado ao Mosteiro de Moreira.

Em 1386, surge nova referência à Freguesia. Maria Pires faz a doação de uma herdade que tinha no Coronado.

O que não deixa qualquer dúvida é que Coronado pertenceu desde sempre à celebrada Terra da Maia. Vamos encontrar esta referência no século X, fazendo parte do território portucalense, e dividida em Vilas, muitas delas vindas ainda dos tempos romanos.

Coronado, pelo Direito Dominical, as suas terras eram na maior parte dos Monges Beneditinos do Mosteiro de Santo Tirso; alguns Morgados e pessoas particulares eram “direitos senhorios de vários casais da Freguesia”, o resto era pertença do Reino.

Quando o reinado de D. Dinis se procede ao levantamento da população pode ler-se no que à Maia diz respeito: «Tem mais o julgado da Maia em que moram os seguintes por Freguesia. Na Freguesia do Coronado, 45 moradores», (que significaria habitações).

Nesta altura a Vila era uma das Freguesias mais povoadas da Terra da Maia da qual faz parte até 1836.

São Mamede do Coronado, em conjunto com São Romão do Coronado, é elevado a Vila a 24 de julho de 1997, e a 19 de novembro esta deixa de fazer parte do Concelho de Santo Tirso e nesse dia começa em conjunto com oito Freguesias a fazer parte do Concelho da Trofa. Mais recentemente em 29 de Setembro de 2013, com a reforma administrativa das Freguesias, São Mamede e São Romão uniram-se fazendo jus à história, e tornando-se assim definitivamente Vila do Coronado. Atualmente a Freguesia do Coronado é uma das cinco Freguesias do Concelho da Trofa.


Entre as grandes preocupações do espírito humano a questão da origem tem sido e será sempre uma das maiores culminantes. Será muito difícil a alguém determinar com maior ou menor exatidão quando tudo começou. Sabe-se que perto da fronteira com São Romão havia mamoa (construções sepulcrais pré-históricas) e também a tradição oral refere que perto existia um cemitério romano ladeado por um rio, o rio da Mamoa, o que nos leva a perceber que poderá ser a consagração de um certo tipicismo geográfico (aldeia em forma de coroa – “coronna”), de onde surgiu o nome Coronado. Mas ainda existe outra hipótese para o surgimento deste nome, segundo alguns registos diz-se que foi sepultado um soldado Romano de nome Corona.
 


A nível de solos o Coronado é distribuído por uma grande parte do vale e por uma colina de pouco declive. O clima, a textura dos solos e a densa vegetação existente eram sinónimos de condições ideias para o desenvolvimento da prática agrícola, desta forma sempre reuniu as melhores condições geomorfológicas para atrair as populações.

Todo um trabalho de grande paciência foi necessário, para transformar as costeiras dos montes e os vales inundados em campos produtivos.

Os solos perto de Mendões e a região do Muro assentam sobre o granito, o contacto desta rocha com outras propriedades faz com que aqui se predomine um granito Biótico com características muito próprias.

As chuvas nesta região são numerosas e por vezes em demasia, para combater os anos menos pluviosos existe em todo o Concelho da Trofa, Fontes e Minas que são verdadeiras maravilhas.

 

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